Pedras Fundamentais 1

Pedras Fundamentais 1

Pedras Fundamentais 1

Boletim 751 – por Ap. Claayton Nantes

O escritor de Hebreus nos mostra que tinha muitas outras coisas profundas para compartilhar na sua carta, mas como ainda o povo não tinha estrutura então ele iria falar acerca de um alimento básico como o leite, pois ainda não poderia dar um alimento sólido como a carne: “Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite e não de sólido mantimento.Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino. Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão de costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal. Pelo que deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, e da doutrinados batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno. E isso faremos, se Deus o permitir”  [Hebreus 5:12-6:3]

No texto acima vemos a importância de um alicerce, fundamento, colunas, sapatas numa construção.

Dependendo do tamanho do edifício, vai requerer um fundamento mais arrojado, quanto maior a construção, mais profundo tem que ser o alicerce!

Nesses poucos versículos o escritor de Hebreus expõe 7 fundamentos, 7 alicerces para podermos fazer um grande edifício, e esses 7, são tão profundos e complexos que dividimos em 3 módulos na Rede de Ensino para estudarmos durante três meses, definindo “Pedras Fundamentais 1 as três primeiras: Senhorio de JesusArrependimento de Obras Mortas e Fé em Deus”, e esse foi o tema da matéria estudada nesta semana.

Vemos que não só o escritorde Hebreus como também o próprio apóstolo Paulo, o apóstolo Pedro, falam sobre fundamentos, sobre estruturas, enfim, sobre a “Pedra Fundamental” que é Cristo, e isto Paulo quando escreve para os irmãos de Corinto até começa o capítulo 3, de sua 1ª Carta, dizendo: “E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. Com leite vos criei e não com manjar, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis; porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura carnais e não andais segundo os homens?” [I Coríntios 3:1-3]

“Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. E, se alguém sobre esse fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia o declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um” [I Coríntios 3:10-13]

Pedro, já nos fala que nós somos “pedras vivas”: “E, chegando-vos para ele, a pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo” [I Pedro 2:4-5]

A nível de construção, trabalhar com pedra não é fácil, que dirá “Pedras vivas” – o “Corpo de Cristo”?

A grande verdade é, se não tivermos bem alicerçadas as pedras fundamentais, jamais vamos ter o crescimento do “Templo do Espírito Santo”, jamais vamos amadurecer, por isso precisamos entender que todas as pedras são edificadas sobre a Rocha, a Petra – o fundamento que é Cristo, (a revelação que Pedro teve quando questionado pelo Senhor acerca do que Ele seria para ele): “Tu és o Cristo, Filho do Deus vivo”,e Jesus responde: “Simão Pedro tu és “Petros”, mas sobre esta “Petra” – (esta revelação de que Eu Sou o Cristo), edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.

Sobre esta grande verdade devemos firmar como fundamento o “Arrependimento de Obras Mortas” – aqui presume-se que o arrependimento de pecados já tenha sido tratado na primeira pedra – no senhorio. Obras mortas, são feitos que fazemos na nossa própria força tentando merecer ou se justificar diante de Deus – isso precisa se arrepender. E por fim: “Fé em Deus”, não podemos ter fé em coisas, denominações e/ou líderes ou pessoas, nossa fé tem que estar única e exclusivamente em Deus. Jesus veio para consertar o foco da fé, que somente em Deus é que pode ser uma fé eficaz, genuína e verdadeira, que a cada dia possamos sondar nosso alicerce e termos nossa vida edificada sobre a Rocha que é Cristo.                          

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