Boletim 719 – por Ap. Claayton Nantes
“E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito”. [Joel 2:28-29]
A Palavra de Deus em Joel nos diz acerca do fim dos tempos, em que os nossos filhos e filhas, os nossos jovens e os nossos velhos serão visitados pelo derramar do Espírito Santo! Se quisermos que essa geração realmente seja marcada pelo mover do Espírito Santo de Deus, precisamos levá-la a envolver-se com o mover de Deus.
É impossível mostrar o quão importante é ensinar e instruir os filhos nas coisas concernentes a Deus. Eles precisam saber como orar, como estudar a Palavra de Deus e como buscar a unção, devemos levá-los a um comprometimento verdadeiro. Ensine-os a louvar ao Senhor juntamente contigo, bem como a fazer isso por eles mesmos, quando estiverem a sós.
Muitas vezes as chamas do avivamento morrem porque os pais preferem deixar os filhos no berçário em vez de levá-los a participar do mover de Deus, isso quando não os deixam em casa, ou transferem a responsabilidade a alguém enquanto vão para a igreja. O berçário é uma benção para cuidar dos nossos bebês e criancinhas de colo, entretanto, chega uma hora em que eles já são capazes de se comportarem de maneira apropriada e podem participar na obra de avivamento. E como o avivamento pode sobreviver se não o passarmos adiante, à próxima geração?
Muitos movimentos de renovação do passado e muitos avivalistas não levaram em conta a geração que viria após eles. Por causa disso, Deus teve de procurar por uma outra geração para reacender o fogo que nunca deveria ter se apagado.
Os avivamentos não podem acabar; devem continuar. O fogo do Senhor precisa ser passado para cada nova geração. As crianças são moldáveis, sensíveis e estão prontas para aprender, são como pequenas esponjas sedentas para absorver tudo o que passarmos a elas. Então, pais, sejam os professores. Se você tem filhos, não transfira esta santa responsabilidade de transmitir a eles o fogo do Senhor, está em suas mãos.
Deus usa a quem Ele quiser, porém, nós temos que preparar a atmosfera, fazer a nossa parte, gerar um mover de Deus, educar a criança no caminho em que ela deve andar, porque até quando se envelhecer não se desviará dele. Os convites do mundo tem sido imensos, Satanás sabe que estamos nos “últimos dias” da Igreja na Terra, e ele sabe que não poderá mais adentrar aos céus, então quer arrebanhar o maior número de pessoas com ele para o inferno.
O diabo só investe naquilo que ele sabe que será uma potência no Reino espiritual, e é isso que me dá propriedade para dizer que esta geração de crianças e adolescentes é a Geração do Avivamento, pois se analisarmos as investidas das trevas contra esses pequeninos, podemos imaginar a dimensão do derramar do Espírito Santo que está previsto vir sobre eles.
Devemos nos levantar como Ana e gerar uma voz profética, chorar entre o alpendre e o altar clamando “dá-nos filhos Senhor, filhos espirituais que sejam os profetas destes dias”. Mas temos que entender que aqueles que perderam o mover, perderam a unção de Deus, e vão se enrolar no pecado como Ofní e Finéias; ou vão ficar indiferentes como o sacerdote Eli, que por não ter mais discernimento de espíritos, julgou o novo mover (Ana), “porque estás embriagada a essas horas da manhã?”.
Mas a nova geração é humilde o suficiente para dizer “tua serva não está embriagada, mas sim abatida de espírito, com a alma angustiada, insatisfeita com a situação”, e este mesmo sacerdote – que apesar de fora da posição, era a autoridade presente ali – profetiza a benção da próxima geração “Vá em paz e o Senhor te conceda a petição que lhe fizestes!”.
Ana subiu ao templo, prostrou-se ante o altar do Senhor, abatida de espírito, contrita na alma, mas saiu com a Palavra que mudou a sua história!
Tendo dado o tempo certo, Ana gerou uma voz profética para Israel – O PROFETA SAMUEL! Mesmo sendo tida como embriagada por uma autoridade espiritual, mesmo sendo desprezada por uma competidora, estigmatizada pela sociedade que a julgava por não dar filhos ao seu marido, Ana perseverou até Deus mudar a sua história, e o nosso Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente, então, não importa o preço, chegou a hora de gerar uma voz profética nesta geração!