Curiosidades de Israel

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Boletim 756 – por Ap. Claayton Nantes

Eclipses “solares” ou “lunares”, sempre existiram e sempre vão existir, mas a “coincidência” de caírem nas festas judaicas em sequência é raríssima. Aliás, desde o ano 1 d.C. até hoje, é a quarta vez que ocorre a tétrade (4 sequências de eclipses lunares ou luas sangrentas).

A primeira vez foi em 1492, ano em que ocorreu a inquisição espanhola, e os judeus foram expulsos da Espanha. A segunda foi em 1947, quando Israel voltou a ser nação (o documento foi assinado em novembro de 1947, sendo concretizado de fato em 14 de maio de 1948). A terceira vez foi em 1967, quando houve a guerra dos seis dias, e Israel se apossou de Jerusalém.

O interessante é que no meio desta tétrade, além de estarmos na tétrade de quatro luas sangrentas (eclipses lunares), houve um eclipse solar (ocorrida na última sexta-feira, 20/03/2015), e justamente no primeiro dia de Nissan, que para a história do povo judeu é uma data muito importante.

Nissan é o primeiro dos doze meses do calendário judaico porque neste dia, há muitos e muitos séculos atrás, o povo judeu deixou o Egito em busca da “Terra Prometida”: “Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano.” [Êxodo 12:2]. Eles estavam celebrando a páscoa (dizem os historiadores que também houve uma tétrade de eclipse lunar).

Neste ano, 2015, tivemos um eclipse solar no dia 1º de Nissan, e teremos um eclipse lunar na Páscoa, no dia 04 de abril de 2015.

Nissan começa, especificamente, no “período” (tekufá) da primavera. Além disso, Nissan dá início aos seis meses de verão, que correspondem aos seis níveis de “luz direta” (no Divino serviço – “despertar do acima”).

Nissan é referido como “o mês da redenção”. Segundo a opinião de Nossos Sábios (Tratado Rosh Hashaná): “Em Nissan nossos antepassados foram redimidos do Egito e em Nissan seremos redimidos”.

Nissan é um mês de milagres (nissim). O fato de o nome Nissan possuir dois “nuns” sugere, segundo Nossos Sábios, “nissei nissim” – “milagres dos milagres.”

Sobre a redenção do futuro é declarado: “Como nos dias do vosso êxodo do Egito, Eu revelarei a ele maravilhas.” Na Chassidut, este versículo é explicado como significando que as maravilhas da redenção do futuro serão assombrosas e miraculosas, equivalentes aos milagres do Êxodo do Egito – “milagres dos milagres”.

Quero aproveitar a oportunidade e desmistificar algumas coisas, como por exemplo: “Ninguém pode dizer qual o dia da vinda de Jesus, porque Ele próprio afirmou nos evangelhos que o dia e hora ninguém sabe, então não caia no engano de pessoas que com esses sinais prevêem catástrofes, cataclismos!”

Não, não é nada disso. Aliás, essa também é uma estratégia de satanás – tentar colocar a Palavra de Deus em descrédito, pelas tantas vezes que previram e anunciaram a volta de Jesus ou o “fim do mundo”.

Quanto ao “fim do mundo”, vale dizer que não será assim. A Palavra de Deus nos dá a cronologia exata para não sermos enganados: ainda haverá o arrebatamento da Igreja, que ninguém sabe dia e hora – e mais, O ARREBATAMENTO DA IGREJA NÃO SERÁ VISÍVEL AOS QUE FICAREM, ou seja, os ímpios não verão as pessoas subindo nas nuvens em glória.

Depois do arrebatamento da Igreja, virá os 7 anos chamado de “Grande Tribulação”: 3 ½ anos de suposta paz e 3 ½ anos de terrível tribulação, quando será revelado o homem iníquo, e se levantarão os 144 mil (judeus, sendo 12 mil de cada tribo), os quais, sob muita perseguição, anunciarão por toda a terra a salvação. Eles morrerão pelo próprio sangue, sendo decapitados os que não aceitarem a marca da besta. E então, depois disso, Jesus virá sobre as nuvens com poder e grande glória– e aí, sim, “todo olho o verá” [Apocalipse 1:7].

Nunca poderemos relacionar qualquer sinal, cataclismo, imagens ou “revelação” como anunciantes do dia da vinda de Cristo, porque a Palavra nos garante que Ele virá como “um ladrão na noite” [1 Tessalonicenses 5:2], e muitos serão pegos de surpresa. Por isso devemos estar preparados, prontos em todo o tempo, para que sejamos achados como as virgens prudentes que tinham azeite na lamparina (Mateus 25:1-13).

Quando Deus criou o mundo e o universo, Ele mesmo disse que “o sol, a lua e as estrelas, sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.” [Gênesis 1:14]

O sinal é como uma placa de trânsito, apenas indica algo, aponta o que vem à frente (por exemplo, “curva perigosa à direita” é um aviso que alerta o motorista de que ele deve redobrar a atenção ao volante nos metros à frente).

É o que está acontecendo com os sinais nos céus: não estamos afirmando que Jesus voltará durante a ocorrência de uma lua sangrenta ou eclipse, de jeito nenhum!

Estejamos, porém, alertas aos sinais da vinda de Jesus: “E haverá sinais no sol, e na lua, e nas estrelas, e, na terra, angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo, porquanto os poderes do céu serão abalados. E, então, verão vir o Filho do Homem numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima.” [Lucas 21:25-28]

Que, atentos aos sinais, sejamos encontrados prontos pelo Senhor!

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